Noite de brilho e emoção: veja o resumo dos desfiles das escolas de samba de Manaus.

A cobertura completa de A CRÍTICA garantiu que o público acompanhasse cada detalhe por meio da TV, YouTube, portal e redes sociais, levando a festa para além do Sambódromo.



 A primeira noite de desfiles do Grupo Especial de Manaus foi marcada por apresentações grandiosas, homenagens emocionantes e alguns desafios na avenida. A cobertura completa de A CRÍTICA garantiu que o público acompanhasse cada detalhe por meio da TV, YouTube, portal e redes sociais, levando a festa para além do Sambódromo.

A escola abriu os desfiles com o enredo “Sumaúma - A Guardiã da Floresta Amazônica”, trazendo um apelo pela preservação da floresta. O segundo carro alegórico, representando o demônio Anhangá, impressionou pelo movimento mecânico. O carnavalesco Veromarcio avaliou a apresentação como um sucesso, e a torcida comemorou o retorno da escola ao Grupo Especial.

 A verde e rosa levou para a avenida um desfile inclusivo e vibrante, homenageando o Largo de São Sebastião. Porém, a escola pode ser penalizada por ter ultrapassado o tempo máximo, um detalhe que será alvo de recurso. O grande destaque foi o Rei Momo Bryan Silva, que desfilou após sofrer um acidente um mês antes, em um verdadeiro ato de superação.

Com o enredo “Divina mulher - a beleza, a força, a criação”, a Alvorada homenageou grandes figuras femininas e exaltou a luta contra o feminicídio. A escola levou três carros alegóricos e surpreendeu ao destacar um casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira. A comunidade acompanhou em peso, com a torcida vibrando nas arquibancadas.

A Vila da Barra trouxe um enredo forte sobre a resistência africana, homenageando Njinga, Rainha de Angola. A escola inovou ao incorporar atabaques africanos na bateria, criando um diferencial na sonoridade do desfile. O compositor Ronney Cruz celebrou a apresentação e afirmou acreditar que a escola pode ficar entre as três primeiras colocadas.

A atual campeã do Carnaval manauara desfilou com o enredo “Lux Sapientiae - Orgulho Caboclo”, exaltando a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A escola dividiu sua apresentação em cinco setores e encantou com alegorias grandiosas, mas enfrentou dificuldades no final do desfile, com carros alegóricos travados na dispersão, obrigando a escola a correr contra o tempo.

A escola da Cachoeirinha trouxe o enredo “Gênesis - O princípio de tudo”, misturando diferentes visões sobre a origem do mundo. A bateria Vai ou Racha foi um dos pontos altos, além da estreia do intérprete Nego Léo na escola. O vice-presidente Hélio Rezende demonstrou confiança e afirmou que a escola tem grandes chances de levar o título.

Com o enredo “Êpahey, Reino Unido! Mojubá, Gbogbo Orixá!”, a escola fez uma homenagem marcante às religiões de matriz africana. A bateria Furiosa, comandada por Geórgia Varela, incendiou a avenida, e a comunidade cantou o samba do início ao fim. O presidente da escola, Rangel Magalhães, destacou que a Reino Unido carrega essa ancestralidade como parte de sua história e espera um grande resultado na apuração.


A última escola da noite trouxe o enredo “Gás Natural - A energia que faz pulsar a Amazônia”, apostando em uma estética futurista misturada ao verde da floresta. A empolgante apresentação da escola da Zona Leste de Manaus, muito devido à energia de seus passistas que contagiavam o público nas arquibancadas, acabou sendo marcada por uma falha em uma das alegorias, que teve que ser deixada para trás e 'resgatada' por um guincho.

Após uma noite de apresentações intensas, as escolas agora aguardam a apuração das notas, que acontece na segunda-feira (3).

Por: acritica.com

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